Economia

Dilma Rousseff volta a atacar o "pessimismo de plantão"

A presidente ressaltou que não há a menor hipótese de o Brasil não crescer neste ano


	Dilma Rousseff: "Quando todo mundo eleva imposto, nós reduzimos. Nós mantivemos a capacidade de buscar um maior equilíbrio entre as variáveis macroeconômicas", afirmou
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: "Quando todo mundo eleva imposto, nós reduzimos. Nós mantivemos a capacidade de buscar um maior equilíbrio entre as variáveis macroeconômicas", afirmou (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 14h00.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a atacar, nesta terça-feira, 16, o "pessimismo de plantão", uma referência às críticas que vem recebendo da oposição em relação à condução de combate à inflação e ao baixo crescimento econômico brasileiro.

"Acredito que tem uma parte dessa história que vocês escutam é um pessimismo especializado, um pessimismo de plantão. Um pessimismo que nunca olha o que nós já conquistamos e a situação em que estamos, sempre olha achando que esse processo é um processo que tem sinalizações indevidas", afirmou.

A presidente ressaltou que não há a menor hipótese de o Brasil não crescer neste ano: "Nós vamos colher aquilo que plantamos e nós plantamos muitas sementes", disse.

Dilma Rousseff participou, pela manhã, do lançamento da retomada da produção nacional de insulina humana no Brasil, realizado em Belo Horizonte.

Inflação

Ao discursar no evento, Dilma Rousseff afirmou que qualquer combate à inflação poderá ser feito com um patamar de juro bem menor.

"Quando todo mundo eleva imposto, nós reduzimos. Nós mantivemos a capacidade de buscar um maior equilíbrio entre as variáveis macroeconômicas", aproveitando para reiterar o esforço do governo federal para manter os juros baixos: "Nós jamais voltaremos àquele patamar de juros".

Ela lembrou que a taxa real de juro já chegou a 12%. Atualmente, a Selic está em 7,25% ao ano e a expectativa do mercado é de que o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central eleve a taxa diante da persistente inflação, que já rompeu o teto da meta em 12 meses.

Ainda se referindo à inflação, a presidente foi categórica ao afirmar que o governo "não negociará a inflação". "Nós não teremos o menor problema em atacá-la sistematicamente".

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