Dilma Rousseff e o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovitch: em 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Ucrânia deverá superar US$ 1 bilhão (Luciana Lima/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 12h15.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebe neste momento a visita do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. Os dois estão em uma conversa reservada na qual examinam as possibilidades de aprofundamento da relação entre os dois países em temas como biocombustíveis e esportes. Após a reunião privada, os dois presidentes farão uma declaração à imprensa.
A cooperação na área de alta tecnologia também está no centro da pauta de debates entre os dois presidentes. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, Brasil e Ucrânia mantêm parceria estratégica, da qual a cooperação espacial é componente central. A empresa binacional Alcântara Cyclone Space desenvolve o foguete Cyclone-4, para lançamento pelo Centro de Alcântara, no Maranhão.
Os dois presidentes também conversam sobre temas de interesse global, como o cenário econômico atual, a preparação para a Conferência Rio+20, além de questões de paz e segurança e a reforma das instituições de governança global.
De acordo com o governo, serão assinados acordos nas áreas de defesa, saúde, agropecuária e promoção de investimentos. Em 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Ucrânia deverá superar US$ 1 bilhão, montante quatro vezes superior ao registrado em 2003.
Além da relação comercial, o Brasil é importante destino de imigrantes ucranianos, concentrados principalmente em São Paulo. Essa imigração comemora, em 2011, 120 anos.
Ontem (24), em São Paulo, o presidente Yanukovych se encontrou com empresários e com representantes da comunidade ucraniana no Brasil, que hoje supera 400 mil pessoas.
Após o encontro no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff participará de uma almoço oferecido ao presidente ucraniano e sua comitiva no Palácio do Itamaraty. Na parte da tarde, Yanukovich deverá se encontrar com os presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado, José Sarney.