Economia

Dilma quer todo royalty do petróleo na educação, diz jornal

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a presidente disse que a economia brasileira tem que crescer, no mínimo, 4% ao ano


	Presidente e Mariano Rajoy, presidente espanhol: segundo Dilma, o governo tem a convicção de que o país não vai se desenvolver se não der importância à indústria
 (Andrea Comas/Reuters)

Presidente e Mariano Rajoy, presidente espanhol: segundo Dilma, o governo tem a convicção de que o país não vai se desenvolver se não der importância à indústria (Andrea Comas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 09h12.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou que vai reapresentar, no âmbito do Plano Nacional de Educação, a destinação dos royalties do petróleo integralmente para a educação. A informação foi dada em entrevista ao jornal Valor Econômico

Na entrevista, a presidente Dilma afirmou que, assim como a Noruega utilizou seus royalties para resolver o problema da previdência, o Brasil deveria utilizar para resolver o da educação. Recentemente, a Câmara aprovou projeto votado anteriormente pelo Senado que modifica a distribuição de royalties do petróleo - reduz a participação da União e de Estados e municípios produtores e eleva o recebimento dos recursos pelos não produtores.

Segundo Dilma, o governo tem a convicção de que o país não vai se desenvolver se não der importância à indústria – e defende que ela não vai se tornar competitiva sem uma parceria público-privada. 

A presidente disse que a economia brasileira precisa crescer no mínimo 4% ao ano. O Boletim Focus, divulgado ontem, indicou que a projeção do mercado para o crescimento da economia caiu novamente. A expectativa para o PIB em 2012 é de aumento de 1,52%. A projeção para o crescimento em 2013 também diminuiu, para 3,96%.

Na semana passada, o BC divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma "prévia do PIB". O índice mostrou que o nível de atividade econômica do Brasil caiu 0,52% em setembro na comparação com agosto, nos dados dessazonalizados. A queda interrompeu uma sequência de cinco altas consecutivas do índice.

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