Economia

Dilma pondera efeitos de aperto fiscal contra crise

Em Bruxelas, a presidente discutiu a crise da dívida soberana da zona do euro e a economia global

"A crise da dívida latino-americana dos anos 1980 mostrou que um ajuste fiscal drástico meramente exacerbou a situação", afirmou Dilma, em entrevista à imprensa (Ueslei Marcelino/Reuters)

"A crise da dívida latino-americana dos anos 1980 mostrou que um ajuste fiscal drástico meramente exacerbou a situação", afirmou Dilma, em entrevista à imprensa (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 14h04.

Bruxelas - A presidente Dilma Rousseff disse hoje, em Bruxelas, que apenas o aperto fiscal não resolve a crise da dívida de um país. "A crise da dívida latino-americana dos anos 1980 mostrou que um ajuste fiscal drástico meramente exacerbou a situação", afirmou Dilma, em entrevista à imprensa ao lado do primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme. "É difícil sair de uma crise sem enfocar o crescimento e o consumo."

Dilma discutiu a crise da dívida soberana da zona do euro, a economia global e energia nuclear na conversa com Leterme. O premiê belga disse a jornalistas que não trataria de um imposto sobre transações financeiras, que a Europa estuda impor, enquanto o Brasil deixou de cobrar taxa sobre essas transações há alguns anos.

Dilma também comentou a reunião de cúpula do G-20 em Cannes, na França, marcada para 3 e 4 de novembro. Segundo ela, a crise dos países desenvolvidos será tema central nas discussões no fórum. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BélgicaCrise econômicaCrises em empresasDilma RousseffEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Legislativo 'tem seus limites' e decreto do IOF cumpriu a lei, diz Rui Costa

Câmara pauta urgência de projeto sobre corte de benefícios tributários de autoria parlamentar

Conta de luz mais cara: Aneel mantém bandeira vermelha para julho e com cobrança extra

Lula perguntou à AGU se decreto que derrubou IOF 'usurpa' competência, diz Haddad