Economia

Dilma mantém cálculo de preços do petróleo para royalties

Nesta sexta-feira, o primeiro contrato do Brent no mercado futuro era negociado em alta de mais de 6 por cento, a 31,10 dólares por barril


	Presidente Dilma Rousseff: o primeiro contrato do Brent no mercado futuro era negociado em alta de mais de 6 por cento
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: o primeiro contrato do Brent no mercado futuro era negociado em alta de mais de 6 por cento (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 10h29.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff decidiu manter a atual sistemática de apuração dos preços mínimos do petróleo para o cálculo de royalties e da chamada Participação Especial, referendando uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), com o objetivo de garantir investimentos no setor no país.

O CNPE determinou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que mantenha a atual sistemática de apuração dos preços mínimos do petróleo pelo menos até que a cotação do petróleo "Brent Dated" alcance o patamar de 50 dólares por barril, considerando a média de sete dias consecutivos, segundo despacho publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Nesta sexta-feira, o primeiro contrato do Brent no mercado futuro era negociado em alta de quase 7 por cento, a mais de 31 dólares por barril.

No início da semana uma fonte do governo disse à Reuters que o CNPE planejava essa manutenção.

O jornal Folha de S. Paulo chegou a noticiar no início do mês que a ANP propôs uma alteração no cálculo dos royalties do petróleo que poderia gerar arrecadação adicional de cerca de 1 bilhão de reais por ano.

Segundo o CNPE, "o atual cenário mundial vem produzindo fortes impactos no mercado de petróleo e gás natural, com preços que dificultam a viabilização econômica dos investimentos".

O conselho defendeu a manutenção dos cálculos de royalties dizendo que "novos investimentos na indústria petrolífera requerem regras estáveis e prazo de vigência que permitam o planejamento de longo prazo".

Texto atualizado às 11h29.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilPreços

Mais de Economia

Como Milei 'se perdeu' dos mercados, mas encontrou saídas no governo Trump

Relator da MP alternativa ao IOF propõe aumento de alíquota para LCI e LCA em 7,5%

Motta anuncia votação de isenção do IR para semana que vem

Haddad diz que Selic de 15% não é justificável e acredita em cortes