Economia

Dilma formaliza plano de apoio à indústria pesqueira

De acordo com a presidente, um aumento da produção e do consumo de pescados reforçará, além disso, diversos programas sociais do governo


	Dilma em apresentação do Plano Safra da Pesca e Agricultura: o plano, que será dotado com R$ 4,1 bilhões, implicará em assistência técnica aos pescadores e aos aquicultores
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma em apresentação do Plano Safra da Pesca e Agricultura: o plano, que será dotado com R$ 4,1 bilhões, implicará em assistência técnica aos pescadores e aos aquicultores (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 12h39.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff oficializou, nesta quinta-feira, um plano no qual pretende duplicar, em dois anos, a atual produção de pescado e promover seu consumo, que hoje está situado em torno de 9kg anuais por habitante.

Dilma especificou que o Brasil tem "um enorme acesso ao mar" através de um litoral oceânico de 7.367 quilômetros, e também um "enorme mar de água doce" nos rios amazônicos, considerados entre os mais caudalosos do mundo, constituindo um potencial que "deve ser transformado em grandes oportunidades econômicas".

De acordo com a presidente, um aumento da produção e do consumo de pescados reforçará, além disso, diversos programas sociais do governo, como os dirigidos a garantir a "soberania alimentícia" e os que visam melhorar a saúde e a renda dos mais pobres, entre os quais figuram diversas famílias de pescadores.

Os principais pontos do plano foram antecipados pela presidente na segunda-feira e têm como objetivo fomentar o crédito para as pequenas e médias cooperativas, para empresas de pesca, para os pescadores artesanais e para os aquicultores.

Os créditos serão outorgados em condições preferenciais e serão destinados, sobretudo, ao financiamento de equipes, modernização de embarcações, compra de câmaras refrigeradoras, redução de desperdício e melhoras nas redes de comercialização.

O plano, que será dotado com R$ 4,1 bilhões, implicará em assistência técnica aos pescadores e aos aquicultores e propõe duplicar a atual produção de um milhão de toneladas para 2014.

Mediante esta iniciativa, o governo aspira conseguir, inclusive, uma redução de preços através do aumento da oferta e fomentar o consumo de pescado, que embora tenha aumentado nos últimos cinco anos, ainda não passou de 9kg anuais por habitantes, contrastando com a média mundial de 17kg por ano. 

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