Economia

Dilma exalta menores taxas de desemprego da história

Em meio a crise que "desempregou 60 milhões de pessoas" na Europa, país criou 11 milhões de postos de trabalho, diz presidente


	Dilma: agora é hora de "aumentar a riqueza da maior empresa brasileira na área de petróleo", diz 
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: agora é hora de "aumentar a riqueza da maior empresa brasileira na área de petróleo", diz  (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 16h16.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff exaltou, em discurso durante a convenção do PT na Bahia, nesta sexta-feira, 27, o fato de o Brasil ter uma das "menores taxas de desemprego do mundo".

Segundo ela, em meio a uma crise que "desempregou 60 milhões de pessoas" na Europa, o país criou 11 milhões de postos de trabalho. "Nós que começamos este processo é que temos a competência para continuar", disse.

Ao falar da Petrobras, Dilma disse que a estatal é a empresa mais estratégica do país e lembrou da lei que permite passar para a empresa "parte expressiva" do pré-sal.

Ela falou ainda sobre o governo ter garantido 75% dos royalties do petróleo para a educação e disse que a medida "vai promover uma revolução no setor". Dilma lembrou o leilão do Campo de Libra e disse que agora é a hora de "aumentar a riqueza da maior empresa brasileira na área de petróleo".

Segundo Dilma, alguns querem lucro imediato na Petrobras "para especular" e o governo está fazendo "da riqueza do petróleo um patrimônio inegociável de todos os brasileiros".

A presidente citou algumas realizações do governo, como o programa Minha Casa, Minha Vida e as parcerias com estados e municípios pelo transporte e disse que quem "não tem durante toda a sua vida pessoal e pública nenhum mal feito a ser registrado, como eu", tem a capacidade de enfrentar os desafios brasileiros.

"Nós todos nascemos dos sonhos e lutas do povo brasileiro."

Dilma disse por pelo menos duas vezes ter certeza de sua reeleição e, assim como fez o ex-presidente Lula, defendeu a realização da reforma política com a participação da população.

"Só assim que a reforma política irá para frente, através do plebiscito", disse.

Também alinhada com o discurso de seu antecessor, Dilma afirmou que é preciso engajar a juventude na luta política e disse que seu governo tem diversos compromissos com os jovens. "Um dos compromissos com a juventude ocorreu ontem com a sanção do Plano Nacional da Educação (PNE)".

Segundo ela, outro compromisso é ouvir sistematicamente os jovens e levar a banda larga "a todos rincões do país". Dilma disse ainda que seu governo é compromissado com os direitos de todos e, especialmente, das mulheres.

"Lutamos para a mulher não ser vítima da violência", destacou.

Dilma afirmou que o partido não esquece sua origem e essência e que os 11 anos do PT no poder foram governados com "a cara e o coração do povo brasileiro". "E é com essa cara e esse coração que vamos governar por mais quatro anos", disse.

Dirigindo-se à plateia da convenção, formada por militantes petistas e de partidos da base aliada, Dilma afirmou que eles devem ter um discurso orgulhoso por fazerem parte da aliança que mudou o Brasil. "Digam que são dos partidos (aliança petista), que o filho do pedreiro pode ser doutor", disse. "Digam sou de um partido que faz revolução pacífica no país. Sou do PT e dos partidos aliados e vou ganhar de novo a eleição com a força do povo", declarou. (Colaborou Elizabeth Lopes)

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCrise econômicaDesempregoDilma RousseffEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPersonalidadesPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPré-salPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Reforma tributária: audiências na CCJ do a Senado tem novas datas definidas

Plano do governo para segurança pública é uma 'cortina de fumaça', diz Caiado

Governo cria grupo de trabalho com bancos para discutir juros altos no país

Corte de gastos: Rui Costa se reúne com ministros da Previdência e do Desenvolvimento Social