Economia

Dilma defende queda de impostos para um Brasil competitivo

Em entrevista coletiva, Dilma afirmou que o Brasil "precisa reduzir impostos. Quando diminui a carga de juros, possibilita reduzir impostos"

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 15h40.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira a redução dos impostos, além de mudanças na legislação tributária para que a economia do país ganhe em competitividade.

Em entrevista coletiva, Dilma afirmou que o Brasil "precisa reduzir impostos. Quando diminui a carga de juros, possibilita reduzir impostos", lembrando a queda da taxa de juros oficial que chegou até 7,25%.

"O Brasil precisa de uma mudança na sua estrutura tributária. Não falo em reforma, porque é mais fácil criar um mosaico do que fazê-la abruptamente. O Brasil precisa de uma estrutura tributária mais racional", completou a presidente.

A carga tributária no país subiu a 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados da Receita Federal.

A presidente mostrou otimismo quanto a recuperação da economia mundial em 2013 e afirmou que o ambiente "também vai ser propício ao Brasil". Segundo cálculos mais recentes do mercado financeiro, o país deve ter no próximo ano, crescimento em torno de 1%.

"O Brasil tem que ter crescimento sustentável e contínuo, com grau de sustentação muito alto. Este foi o ano de buscar a competitividade. É algo que teremos que fazer permanentemente a partir de agora, mas a partida foi dada neste ano", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffImpostosLeãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Alckmin recebe principal representante da embaixada dos EUA no Brasil um dia após início do tarifaço

Com Pix, brasileiros economizam R$ 107 bilhões em cinco anos, diz estudo

Câmara aprova MP que permite pagamento extra a servidores para reduzir fila de 2 milhões do INSS

Emprego com carteira assinada cresce 22,9% no Paraná desde 2020 — no maior ritmo do país