Economia

Dilma defende que Brasil reduza juros a níveis mundiais

Na avaliação da presidente, o processo de amadurecimento do país vai permitir que os juros caminhem para patamares “mais condizentes com nossa realidade”

Dilma também foi perguntada se o governo mudará a remuneração da poupança e limitou-se a dizer que essas discussões são da alçada do ministro da Fazenda e do BC (Antonio Cruz/ABr)

Dilma também foi perguntada se o governo mudará a remuneração da poupança e limitou-se a dizer que essas discussões são da alçada do ministro da Fazenda e do BC (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 15h09.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (20) que o Brasil tem que buscar um patamar de juros semelhante aos que vigoram internacionalmente e que fica difícil o país justificar spreads bancários (diferença entre os juros pagos na captação de recursos e os juros cobrados nas operações de empréstimo) tão elevados.

Na avaliação da presidente, o processo de amadurecimento do país vai permitir que os juros caminhem para patamares “mais condizentes com nossa realidade”. “Estamos caminhando para taxas maiores de crescimento, então, os juros também vão refletir cada vez mais essa realidade de maturação. Eu já disse que não entendo os fundamentos técnicos de certo nível de spread”, disse a jornalistas, depois de participar de cerimônia no Palácio Itamaraty.

Ao ser perguntada se a redução de juros promovida por bancos públicos e privados, nos últimos dias, foi suficiente, a presidente respondeu que acredita que esse “será um processo de amadurecimento do país, que vai nos encaminhar progressivamente para termos juros mais condizentes com nossa realidade porque não somos um país qualquer. Somos um país reconhecidamente em uma situação econômica de estabilidade”.

Dilma também foi perguntada se o governo mudará a remuneração da poupança e limitou-se a dizer que essas discussões são da alçada do ministro da Fazenda e do Banco Central.

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