Economia

Dilma defende papel dos transportes para competitividade

Presidente reconheceu que o país precisa de uma estrutura mais ampla de logística para aumentar sua competitividade

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do Ministro de Estado dos Transportes, César Borges
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do Ministro de Estado dos Transportes, César Borges (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 11h34.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de posse do novo ministro dos Transportes nesta quarta-feira para defender o papel fundamental do setor para o Brasil aumentar sua competitividade e reconheceu que o país precisa de uma estrutura mais ampla de logística.

César Borges substituiu o ex-ministro Paulo Sérgio Passos, que passa a ocupar o cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

"Nós precisamos de uma estrutura de logística de rodovias e ferrovias muito mais ampla, que ligue toda essa estrutura aos portos do nosso país. Para mim, é muito importante também que junto com essa estrutura... se agregue os aeroportos", disse a presidente.

"Um país dessa dimensão que não sabe como se conecta rodovias com portos, ferrovias com portos, a estrutura de aeroportos no tecido da malha logística é um país míope, e por isso nós tomamos sistematicamente as medidas para construir esse saber, que não é do governo, é um saber que passa pelo conhecimento do setor privado", disse a presidente.

O nome de Borges, ex-senador e atual vice-presidente de governo do Banco do Brasil, foi anunciado na segunda-feira. Filiado ao PR, o ministro entra na estratégia de mudanças no primeiro escalão da presidente para garantir maior número de aliados em seu palanque para a reeleição em 2014, assim como assegurar o apoio de sua base nas votações no Congresso Nacional.

Passos, também filiado ao partido, assumiu a pasta em julho de 2011 em substituição ao presidente do PR, Alfredo Nascimento, que deixou o ministério em meio a acusações de irregularidades. Mas o partido dizia não se sentir representado por Passos o ministério.

A presidente lembrou em seu discurso que o PR é um partido que integra o governo desde que José Alencar se uniu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa dobradinha como seu vice nos dois mandatos.

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