Economia

Dilma defende crescimento econômico e social

A presidente reforçou o compromisso de defender a produção nacional

A presidente afirmou que foi importante para o País ter conquistado a sexta posição entre as economias mundiais (Wilson Dias/ABr)

A presidente afirmou que foi importante para o País ter conquistado a sexta posição entre as economias mundiais (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 14h01.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que é preciso equacionar três amarras existentes hoje no País: a taxa de juros, a taxa de câmbio e impostos altos. "Não somos só um País que valoriza o crescimento econômico, valorizamos, sim, precisamos dele, mas sobretudo porque melhoramos a vida do nosso povo e transformamos um povo que era marginalizado e não podia participar dos benefícios do desenvolvimento econômico, transformamos esse povo em consumidor, trabalhador, pequeno empresário, demos a eles oportunidades", disse a presidente durante cerimônia de formatura da Turma 2010-2012 do Instituto Rio Branco.

A presidente reforçou o compromisso de defender a produção nacional. "É esse País que não vai deixar a sua indústria, que é razoavelmente complexa, ser sucateada por nenhum processo de desvalorização de moedas e por guerras cambiais que usam métodos, eu diria assim, não muito éticos", declarou Dilma.

A presidente afirmou que foi importante para o País ter conquistado a sexta posição entre as economias mundiais, mas que isso sozinho não é suficiente, ao defender mecanismos de proteção social. "O que importa é que sejamos do ponto de vista do nosso País, de fato, a sexta economia em matéria de renda per capita e acesso à educação e a serviços públicos de qualidade. É esse país que estamos projetando internacionalmente", disse.

"Num mundo em que a saída da crise tem levado a perda de direitos, precarização do trabalho, a imensas chagas sociais, o Brasil corre em trilha completamente diferente", completou a presidente. Ela reforçou ainda que "não governamos sem olhar o nosso povo. Um país que deixa o seu povo à margem do seu desenvolvimento não é respeitado por ninguém".

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