O aumento do número imóveis construídos na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida ainda é uma dúvida antes do lançamento (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2011 às 21h24.
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio à reeleição do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, segundo informou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena. Os dois se reuniram no final da tarde de hoje (16) no Palácio do Planalto.
Candidato único à chefia da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon precisa de uma sinalização do Conselho de Segurança das Nações Unidas para permanecer no cargo, do qual o Brasil faz parte como membro rotativo. Se o órgão apoiar a candidatura dele, a tendência é que a Assembleia Geral da ONU ratifique a decisão no próximo dia 21. Caso consiga a reeleição, o coreano ficará no cargo até o final de 2016.
Além de expressar apoio ao atual secretário, Dilma Rousseff pediu maior participação de brasileiros e representantes de países em desenvolvimento em órgãos das Nações Unidas, conforme relato do porta-voz.
De sua parte, o coreano se limitou a dizer que José Graziano, candidato do governo brasileiro à direção da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é um “excelente candidato". Ban Ki-moon destacou a liderança de Dilma e lembrou que ela será a primeira mulher a abrir os debates gerais na Assembleia Geral da ONU, em setembro, nos Estados Unidos.
No Palácio do Planalto, o coreano também reuniu-se com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e com integrantes de movimentos e entidades da sociedade civil. Em passagem pelo Congresso Nacional, o secretário-geral da ONU reuniu-se com os presidentes da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Segundo Maia, o secretário trouxe propostas que são condizentes com o pensamento do Brasil no cenário mundial. “Coloca o tema das mulheres na pauta da ONU, que reforça o caráter de articulador da política de proteção aos direitos humanos e reafirma o compromisso da ONU de cuidar, principalmente, de ações humanitárias naqueles países que enfrentam conflitos religiosos e sociais e que têm dificuldades no seu desenvolvimento. Esse pensamento tem muito a ver com aquilo que o Brasil pensa do mundo”, afirmou o presidente da Câmara.
Ainda de acordo com Maia, Ban Ki-moon reconheceu a importância do Brasil para o restante do mundo devido o tipo de desenvolvimento alcançado no país.
Ban Ki-moon encerra no Brasil um giro pela América do Sul. Ele visitou também a Colômbia, o Uruguai e a Argentina.