Economia

Dilma alerta para novos contornos da crise econômica

Segundo a presidente, políticas ortodoxas estão agravando a crise e as lideranças do "mundo desenvolvido ainda não encontraram um caminho"

Presidente Dilma Rousseff discursa na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em 2012 (Mike Segar/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff discursa na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em 2012 (Mike Segar/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 12h03.

São Paulo - Em seu tradicional discurso de abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira, que a crise econômica internacional "ganhou novos e inquietantes contornos".

Segundo a presidente, políticas ortodoxas estão agravando a crise e as lideranças do "mundo desenvolvido ainda não encontraram um caminho" do crescimento. "Os Bancos Centrais persistem em uma política monetária expansionista", criticou.

Dilma afirmou ainda que a política monetária não pode ser a única resposta para os problemas que afetam as camadas mais vulneráveis, entre eles o desemprego. "Não aceitamos que a iniciativa de defesa comercial seja classificada como protecionista", acrescentou. Na opinião da presidente, "não haverá resposta" para a crise enquanto "não se intensificarem os esforços de coordenação".

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisCrise econômicaONUCrises em empresasNova York

Mais de Economia

Para vencedor do Nobel de Economia, China deve vencer guerra comercial contra os EUA

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 4,80% para 4,72% em 2025

Prêmio Nobel de Economia 2025 vai para trio que explicou como a inovação impulsiona o progresso

Sem MP, mudança da meta fiscal de 2026 se mostra inevitável, dizem economistas