Economia

Dilma afirma que UE e Mercosul estão perto de acordo

União Europeia e o Mercosul estão mais próximos do que nunca de um acordo de livre comércio, em negociação desde 2000

A presidente Dilma participa de uma entrevista coletiva em Bruxelas: "acredito que nós estamos, pela primeira vez, perto da conclusão de um acordo" (Georges Gobet/AFP)

A presidente Dilma participa de uma entrevista coletiva em Bruxelas: "acredito que nós estamos, pela primeira vez, perto da conclusão de um acordo" (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 13h19.

Bruxelas - A União Europeia e o Mercosul estão "mais próximos do que nunca" de um acordo de livre comércio, em negociação desde 2000, anunciou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff, à margem da 7ª Cúpula UE-Brasil, em Bruxelas.

"Eu acredito que nós estamos, pela primeira vez, perto da conclusão de um acordo", disse Dilma durante coletiva de imprensa.

As partes esperam que a reunião técnica prevista para 21 de março permita "vislumbrar um horizonte mais claro" e definir uma data para a troca de ofertas comerciais, acrescentou após se reunir com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

A troca de ofertas para uma abertura comercial entre a UE e o Mercosul, inicialmente prevista para dezembro foi adiada para janeiro, "a pedido da Europa", cuja oferta "não estava pronta".

Dilma indicou ainda que os quatro países fundadores do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - preparam uma oferta conjunta. O quinto membro do bloco, a Venezuela, não apresentará oferta, porque ainda tenta se adaptar as normas.

"Veremos então qual é o nível de ambição de cada um", alertou o presidente Barroso.

"Este acordo será estratégico, pois prevê a criação de um espaço econômico entre a Europa e a América Latina", ressaltou.

"Este acordo deverá ser ambicioso e equilibrado", insistiu, por sua vez, Herman van Rompuy.

As negociações ente os dois blocos foram retomadas em 2010, após seis anos de impasse.

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