Economia

Dia das Mães teve contratação de 26 mil temporários

São Paulo - Só por conta do Dia das Mães, o comércio abriu 26 mil vagas para empregos temporários no País. Os números foram levantados pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) e representam um crescimento de 11% em relação às contratações para a mesma data comemorativa no ano […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Só por conta do Dia das Mães, o comércio abriu 26 mil vagas para empregos temporários no País. Os números foram levantados pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) e representam um crescimento de 11% em relação às contratações para a mesma data comemorativa no ano passado.

"A proximidade entre a Páscoa e o Dia das Mães permitiu que muitos trabalhadores temporários contratados para a primeira data permanecessem na mesma vaga até maio. No total, entre novas contratações e remanescentes, foram empregados 65 mil temporários", contabilizam os técnicos da Asserttem.

O índice de efetivação, de acordo com o levantamento, foi de 10%, o que significa emprego novo para 6,5 mil trabalhadores. Jovens em situação de primeiro emprego ocuparam 23% das vagas. O presidente da Asserttem, Vander Morales, destaca os principais motivos que justificam o aumento das contratações na comparação com 2009.

"O retorno das linhas de crédito aos níveis pré-crise, as taxas menores de juros e a ampliação dos prazos para pagamento elevaram o otimismo do consumidor." A soma destes fatores, na opinião do executivo, favoreceu o comércio e, como consequência, houve aumento na demanda por mais trabalhadores temporários.

De acordo com o levantamento, encomendado ao Ipema (Instituto de Pesquisa Manager), os setores de vestuário, acessórios, perfumaria e eletroeletrônicos foram os que mais se destacaram. Segundo Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Asserttem, "a proximidade da Copa do Mundo, que começa em junho, também fez com que televisores de LCD e plasma entrassem na lista de presentes para as mães".

"O IPCA nos quatro primeiros meses de 2010 veio mais intenso do que o previsto pelo mercado. Em função disso, mesmo um desempenho favorável dos preços administrados e dos produtos industriais durante o ano não evitará que a inflação ultrapasse o centro da meta de 4,5% a.a, em função do grupo alimentos e bebidas", destacou o Informe da CNI.

Com isso, a entidade também projeta um alta para a Selic (a taxa básica de juros da economia), que deverá chegar ao fim do ano em 11% ao ano, segundo o Informe Conjuntural. Em dezembro, a previsão da entidade era de uma taxa de juros ao fim de 2010 de 8,75% ao ano.

"O sistema de metas de inflação, foco da política monetária, levou ao aumento da taxa básica de juros Selic em abril (de 8,75% para 9,5% a.a.). Essa deverá ser a tendência seguida nas próximas reuniões do Copom (o Comitê de Política Monetária). A CNI estima que a taxa se eleve em 2,25 pontos porcentuais (p.p.) em 2010", destaca.

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