Economia

Dezembro teve 2º melhor superávit da história, diz Augustin

O Tesouro divulgou nesta quinta-feira, 30, que as contas do governo central apresentaram em 2013 um superávit primário de R$ 77,072 bilhões


	O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin: Augustin antecipou que resultado acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin: Augustin antecipou que resultado acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 15h36.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, avaliou que o resultado primário do ano de 2013 é "importante". "Veio de forma positiva", disse. Segundo ele, superávit primário de dezembro é o segundo melhor da série histórica.

O Tesouro divulgou nesta quinta-feira, 30, que as contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentaram em 2013 um superávit primário de R$ 77,072 bilhões, o que equivale a 1,60% do Produto Interno Bruto (PIB). Em dezembro, o superávit primário do governo central foi de R$ 14,532 bilhões.

Augustin antecipou que o resultado acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história. "Será um impulso importante", afirmou. Para ele, esse resultado tem um significado econômico importante. "Porque é um grupo de meses importante. Significa um esforço em termos de melhoria do indicador fiscal", afirmou.

O secretário disse que esse resultado auxilia o conjunto macroeconômico do País e o controle da inflação. "A tônica do ano vamos informar quando fizermos o nosso decreto de programação orçamentária", afirmou.

Sobre as concessões, Augustin afirmou que boa parte delas trabalha com os valores que são arrecadados ao longo dos anos subsequentes. "Isso é muito bom fiscalmente. Eu quero dizer que as concessões se repetem sim", afirmou, ao defender os recursos das concessões. Segundo ele, o governo está trabalhando as concessões como fonte de receitas no médio prazo.

2014

O secretário do Tesouro evitou dar detalhes sobre a política fiscal que será implementada em 2014. Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidente Dilma Rousseff já manifestaram de forma clara a visão do governo. "A transformação disso em decreto é algo que estamos fazendo ainda. Não acho que cabe nenhum comentário adicional", afirmou.

Mantega e Dilma afirmaram que será um decreto que mantenha a responsabilidade fiscal e a redução da dívida líquida em relação ao PIB. "A linha geral, o ministro Mantega e a presidente Dilma já manifestaram", afirmou.

Augustin informou que neste momento o governo trabalha para detalhar o decreto que terá de ser publicado até meados de fevereiro. "Não tem decisão ainda de como será o decreto", disse.

Ele lembrou que na sexta-feira, último dia do mês, o governo terá uma informação importante que é a das receitas em janeiro. "Vamos trabalhar nas informações para que a presidente possa definir o detalhamento do decreto", afirmou.

Ele também evitou responder se a União executará o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, que libera o governo federal de cobrir eventual descumprimento de metas para Estados e municípios. Esta regra já foi aplicada em 2013. "Quando falarmos sobre o decreto de programação, falaremos sobre isso.

Acompanhe tudo sobre:Arno AugustinEconomistasGovernoTesouro Nacional

Mais de Economia

Senado aprova lei do licenciamento com emenda que acelera exploração de petróleo na Foz do Amazonas

China pede ‘calma’ para preservar comércio global ainda não afetado pela guerra tarifária

INSS: Ministério Público Federal recomenda que cidadãos vulneráveis sejam ressarcidos em 30 dias

Economia da Argentina cai 1,8% na comparação mensal — mas cresce 5,6% na variação anual