Economia

Desenrola: Haddad detalha programa de renegociação de dívidas; acompanhe ao vivo

Nesta primeira fase, a prioridade será da faixa 2, que atende dívidas bancárias, como as do cartão de crédito

Haddad: para renegociação de dívidas começou a valer a partir desta segunda-feira, 17 (Diogo Zacarias/Flickr)

Haddad: para renegociação de dívidas começou a valer a partir desta segunda-feira, 17 (Diogo Zacarias/Flickr)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 17 de julho de 2023 às 16h45.

Última atualização em 17 de julho de 2023 às 16h53.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira, 17, para detalhar o programa Desenrola, criado pelo governo para a renegociação de dívidas. Nesta primeira fase, a prioridade será da faixa 2, que atende dívidas bancárias, como as do cartão de crédito.

yt thumbnail

Entenda as principais regras do Desenrola

Devedores com renda de dois salários mínimos até R$ 20 mil poderão procurar as instituições financeiras para renegociar débitos, sem limite de valores. As negociações estarão isentas de pagamento de imposto sobre operações financeiras (IOF).

A exigência do governo aos bancos é que, na renegociação, o parcelamento seja de, no mínimo, 12 meses. Serão beneficiadas dívidas contraídas entre 2019 e 31 de dezembro de 2022

A expectativa é que 30 milhões de pessoas sejam atendidas por esse formato. O universo de inadimplentes no Brasil é de 70 milhões de pessoas. A maior parte das dívidas é com cartão de crédito, com juros de até 450% ao ano.

Também nessa primeira fase do Desenrola, brasileiros com dívidas em atraso de até R$ 100 com bancos terão o nome limpo. A estimativa é que 1,5 milhão de brasileiros fiquem com o nome limpo.

Acompanhe tudo sobre:DesenrolaMinistério da FazendaFernando HaddadCréditoJurosDívidas

Mais de Economia

Herança da eleição de 2026 pode ser muito cara, diz Marcos Lisboa sobre gastos do governo

Reduzir juros é sempre bom. Usar FGTS como garantia complica, diz Marcos Lisboa sobre consignado CLT

BID está trabalhando com o FMI em relação a empréstimo para a Argentina, diz Ilan Goldfajn

Demanda inicial de R$ 1,28 bilhão por novo consignado foi puxada por 'troca de dívida', diz Haddad