Economia

Desenrola: Haddad afirma que estimativa é 2,5 milhões de CPFs sejam desnegativados

Balanço divulgado pela Febraban apontou que os bancos negociaram quase R$ 500 milhões nos cinco primeiros dias

Haddad: "O programa vai cumprir seus objetivos" (Diogo Zacarias/Flickr)

Haddad: "O programa vai cumprir seus objetivos" (Diogo Zacarias/Flickr)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de julho de 2023 às 07h45.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o programa de renegociação de dívidas lançado pelo governo, o "Desenrola", vai "cumprir seus objetivos", e reforçou a previsão de desnegativação de até 2,5 milhões de pessoas com a medida.

"Foi um dos programas mais difíceis de serem desenhados, envolvia muitos parceiros privados. E está todo mundo trabalhando muito forte, a desnegativação está muito forte, a gente tem estimativa de que vamos atingir meta de 2 milhões, 2,5 milhões de CPFs, e em agosto começa leilão dos créditos (...) O programa vai cumprir seus objetivos", respondeu a jornalistas.

O ministro ainda foi cauteloso em fazer um balanço do programa, destacando que não há base comparativa para a Fazenda fazer projeções. "Como não tem série histórica, é um programa inédito, não tem com o que comparar, estamos sendo cautelosos em fazer projeções. Mas o alcance do programa vai atingir milhões de pessoas", afirmou.

Balanço Febraban

Em balanço divulgado no sábado, 22, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontou que os bancos negociaram quase R$ 500 milhões nos cinco primeiros dias do Desenrola. No mesmo período, de acordo com a entidade, as instituições financeiras desnegativaram mais de 2 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.

Acompanhe tudo sobre:Fernando HaddadDesenrolaDívidas

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE