Economia

Desemprego nos EUA se mantém em 5,8% em novembro

Dados confirmam a melhoria no mercado de trabalho que vem ocorrendo no último ano nos Estados Unidos


	Feira de empregos em Chicago: número de 321 mil novas contratações é o mais alto para um mês de novembro nos últimos três anos
 (Scott Olson/AFP)

Feira de empregos em Chicago: número de 321 mil novas contratações é o mais alto para um mês de novembro nos últimos três anos (Scott Olson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 12h11.

Washington - A economia americana gerou 321 mil postos de trabalho em novembro, e com isso o índice de desemprego se manteve em 5,8%, sem mudanças ante o mês anterior, informou nesta sexta-feira o Departamento de Trabalho.

Os dados confirmam a melhoria no mercado de trabalho que vem ocorrendo no último ano nos Estados Unidos, no qual o desemprego passou de 7,2% em outubro de 2013 ao atual 5,8%, nível que não era registrado desde julho de 2008.

O número de 321 mil novas contratações é o mais alto para um mês de novembro nos últimos três anos.

O Departamento de Trabalho também revisou para cima em 44 mil postos de trabalho o número de criação de empregos de setembro e outubro que tinha anunciado anteriormente.

Neste ano, a média mensal de criação de emprego da economia americana se situou em 241 mil, um nível que não era alcançado desde 1999, o que confirma a forte recuperação do mercado de trabalho americano e abre ainda mais as portas a uma alta das taxas de juros em 2015.

Embora os economistas preveem que a primeira alta de taxas de juros de referência, que se encontram entre 0% e 0,25%, não ocorrerá até meados de 2015, isto pode ocorrer antes do antecipado se a economia continuar melhorando.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEstados Unidos (EUA)Mercado de trabalhoPaíses ricos

Mais de Economia

Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima'

Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação

BNDES e banco da Ásia assinam memorando para destinar R$ 16,7 bi a investimentos no Brasil

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,3%; expectativa para inflação também sobe, para 4,4%