Economia

Desemprego nos EUA atinge mínima de mais de 9 anos

País criou 178 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de novembro

Emprego nos EUA: economistas esperavam que a criação de vagas fosse de 175 mil e que a taxa de desemprego permanecesse em 4,9 por cento (Scott Olson/AFP)

Emprego nos EUA: economistas esperavam que a criação de vagas fosse de 175 mil e que a taxa de desemprego permanecesse em 4,9 por cento (Scott Olson/AFP)

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Reuters

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 12h18.

Washington - Os empregadores norte-americanos aumentaram as contratações em novembro e a taxa de desemprego caiu para a mínima em mais de nove anos de 4,6 por cento, tornando quase certo que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, vai aumentar a taxa de juros neste mês.

Os EUA criaram 178 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Os sólidos ganhos no emprego provavelmente refletem o aumento da confiança na economia.

Os dados de setembro e outubro foram, no entanto, revisados para mostrar 2 mil vagas a menos do que o relatado anteriormente. A queda de 0,3 ponto percentual na taxa de desemprego no mês passado, para o menor nível desde agosto de 2007, foi resultado de mais pessoas encontrando trabalho, bem como o número de pessoas que deixaram a força de trabalho.

O relatório veio na sequência de dados recentes que mostram que a economia cresceu em um ritmo acelerado no terceiro trimestre, além de ganhos nos gastos do consumidor, inflação, habitação e indústria no início do quarto trimestre.

Os economistas esperavam que a criação de vagas fosse de 175 mil e que a taxa de desemprego permanecesse em 4,9 por cento.

O retrocesso no crescimento dos salários após dois meses seguidos de alta mostrou-se um ponto de preocupação. A renda média por hora caiu três centavos, ou 0,1 por cento, depois de avançar 0,4 por cento em outubro.

Embora o aumento dos rendimentos dos Treasuries e a alta do dólar na sequência da eleição de Donald Trump como o próximo presidente dos EUA tenham apertado as condições do mercado financeiro, economistas disseram que isso provavelmente é insuficiente para que o Fed não eleve os juros.

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