Economia

Desemprego no Japão cai em fevereiro a 4,5%

País teve a sua primeira melhora em cinco meses com a queda de um décimo

Número de pessoas empregadas registrou seu primeiro aumento em dois meses ao crescer em 290 mil (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

Número de pessoas empregadas registrou seu primeiro aumento em dois meses ao crescer em 290 mil (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 08h11.

Tóquio - O desemprego no Japão caiu um décimo em fevereiro com relação a janeiro e alcançou 4,5%, em sua primeira melhora em cinco meses, informou o Governo nesta sexta-feira.

O número de pessoas empregadas, por sua vez, registrou seu primeiro aumento em dois meses ao crescer em 290 mil pessoas na comparação com janeiro, com o que chegou a 62,88 milhões de pessoas, segundo os dados preliminares divulgados pelo Ministério do Interior.

Entre os homens, a taxa de desemprego caiu 0,2%, a 4,7 %; enquanto entre as mulheres houve queda de 0,2%, a 4,2%.

O descenso do desemprego, em linha com as previsões dos analistas, acontece em meio a "uma recuperação da produção industrial" e da demanda de mão de obra para a reconstrução após o terremoto de março de 2011, segundo um funcionário do Ministério do Interior citado pela agência "Kyodo".

A mesma fonte avisou, no entanto, que, apesar dos bons dados de fevereiro, as condições no setor podem "oscilar".

Neste contexto, a oferta de emprego no país asiático melhorou com relação a janeiro pelo nono mês consecutivo, com 75 ofertas por cada 100 pessoas em busca de trabalho, frente aos 73 postos por cada 100 pessoas no mês anterior.

O índice de desemprego teve seu recorde no Japão ao chegar a 5,6% em julho de 2009, e depois iniciou uma trajetória de melhora, embora posteriormente tenha voltado a sofrer altos e baixos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesempregoJapãoPaíses ricos

Mais de Economia

Reforma Tributária: relatório está em fase final e votação será na semana do dia 10 de dezembro

Pacote não agrada, IR contamina ajuste e Haddad não descarta novas medidas para frear dívida pública

O que diz a proposta do governo sobre taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês; entenda

Pacheco diz que pacote fiscal será prioridade nas próximas três semanas