Economia

Desemprego na região de São Paulo sobe e fica em 11,2%

O contingente de desempregados em abril foi estimado em 1,218 milhão de pessoas

O rendimento médio real dos ocupados na região caiu 1,1% em março ante fevereiro (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

O rendimento médio real dos ocupados na região caiu 1,1% em março ante fevereiro (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 10h34.

São Paulo - O índice de desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu para 11,2% em abril, ante 11,1% em março, divulgou nesta quarta-feira a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O contingente de desempregados no mês passado foi estimado em 1,218 milhão de pessoas, 10 mil a mais do que o verificado no mês anterior. Em abril de 2011, a taxa de desemprego na RMSP estava em 11,2%.

O rendimento médio real dos ocupados na região caiu 1,1% em março ante fevereiro. Já a massa de rendimentos recuou 1% no período. Na comparação com março de 2011, a massa de rendimento apresentou leve crescimento, de 0,1%.

No conjunto das sete regiões metropolitanas monitoradas pela pesquisa o índice ficou em 10,8% em abril, mesma taxa registrada em março. Em abril de 2011, estava em 11,1%. O total de desempregados nessas regiões em abril estava em 2,428 milhões de pessoas, 5 mil a mais que no mês anterior. A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

O rendimento médio dos ocupados nessas regiões caiu 0,5% em março ante fevereiro e chegou a R$ 1.458. Em relação a março do ano passado, o rendimento cresceu 0,8%. Já a massa de rendimento dos ocupados nas sete regiões pesquisadas recuou 0,9% em março ante fevereiro. Sobre o mesmo mês de 2011, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 3,9%.

O nível de ocupação em abril fechou com ligeira queda, de 0,2%, na comparação com março.O contingente de ocupados foi estimado em 9,655 milhões de pessoas. Esse desempenho, segundo a fundação Seade e o Dieese, resultou da redução de 1,3% do número de ocupados no setor de serviços, o que representou a eliminação de 67 mil postos de trabalho. A indústria também eliminou 3 mil postos, com uma queda de 0,2% no total de empregados.

A perda de vagas nesses dois segmentos foi compensada pelo crescimento no agregado Outros Setores, que aumentou o quadro de pessoal em 3,7%, com a abertura de 47 mil postos de trabalho, e no Comércio, com expansão de 0,5% e abertura de 7 mil vagas.

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