Na região metropolitana de São Paulo (RMSP), a taxa de desemprego ficou estável em 10,0% na passagem de dezembro para janeiro. (John Moore/AFP)
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 10h44.
São Paulo - A taxa de desemprego no conjunto das 7 regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) cresceu em janeiro em relação a dezembro e variou de 9,8% para 10,0%.
A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.
De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação elevou-se em Porto Alegre (0,8%), teve pequena variação negativa em Fortaleza (-0,3%) e São Paulo (0,3%), ficou estável em Belo Horizonte e Salvador, e caiu no Distrito Federal (-1,5%) e Recife (-1,3%).
O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões caiu 0,8% em dezembro ante novembro, para R$ 1.583,00. A renda média real dos assalariados caiu 0,5% na mesma base de comparação, para R$ 1.608,00.
São Paulo
Na região metropolitana de São Paulo (RMSP), a taxa de desemprego ficou estável em 10,0% na passagem de dezembro para janeiro. O nível de ocupação variou -0,3% em janeiro.
O resultado do mês passado se deve, em parte, à retração nos Serviços (queda de 1,7% ou 96 mil postos de trabalho a menos), compensada parcialmente pelo aumento no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,1% de variação positiva ou criação de 55 mil postos).
Na indústria de transformação, a alta foi de 0,3% (ou criação de 5 mil postos de trabalho) e na Construção houve queda de 0,3% (ou menos 2 mil postos de trabalho).
O total de desempregados na RMSP em janeiro foi estimado em 1,119 milhão de pessoas, 3 mil a menos que em dezembro. A taxa de participação, ou a proporção de pessoas com idade a partir de 10 anos incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas, variou de 63,2% para 62,9%.
Ainda de acordo com a PED, o rendimento médio real dos ocupados na RMSP em dezembro recuou 1,6% em relação a novembro, passando a R$ 1.732,00. Já a renda média real dos assalariados caiu 1,1%, para R$ 1.728,00.