Economia

Desemprego em setembro é o menor para o mês desde 2002

Taxa de desocupação foi de 5,4% nas seis regiões metropolitanas estudadas

Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 08h36.

São Paulo - A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa) num conjunto de seis regiões metropolitanas do Brasil em setembro ficou em 5,4%, menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002.

Segundo números divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados são muito próximos aos de agosto, quando a população desempregada era de 5,3%. Na comparação com setembro de 2011, a taxa registrou queda de 0,6 ponto percentual.

Entre agosto e setembro, a taxa de desocupação caiu em Recife (de 6,7% para 5,7%), cresceu em São Paulo (de 5,8% para 6,5%) e ficou estável nas demais regiões: 6,2% em Salvador, 4% em Belo Horizonte, 4,4% no Rio de Janeiro e 3,6% em Porto Alegre.

Já na comparação com setembro de 2011, a taxa recuou em Salvador (2,8 pontos percentuais), Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual), Porto Alegre (1,2 ponto percentual) e em Belo Horizonte (1 ponto percentual). Em São Paulo e Recife, os dados ficaram estáveis.

Renda

O rendimento médio real dos ocupados também ficou estável em relação a agosto, em 1.771,20 reais. Na comparação com setembro de 2011, o dado subiu 4,3%.

Na análise por região metropolitana, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ante agosto aumentou em Salvador (2,3%), Belo Horizonte (2%) e Porto Alegre (1,2%). O dado apresentou queda em Recife (2%) e São Paulo (0,5%) e ficou estável no Rio de Janeiro.

Na comparação com setembro do ano passado o rendimento registrou alta em Recife (12,5%), Belo Horizonte (9,3%) São Paulo (6,3%) e Porto Alegre (6,1%), mas apresentou queda regiões metropolitanas de Salvador (3,5%) e do Rio de Janeiro (0,4%).

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDesempregoEmpregosEstatísticasIBGEpopulacao-brasileira

Mais de Economia

CNI pede ao governo para negociar com os Estados Unidos adiamento da tarifa por 90 dias

Rui Costa diz que governo não tem 'proposta alternativa' sobre IOF

Inflação na Argentina surpreende e tem alta menor do que o esperado em junho

Decreto que regulamenta Lei da Reciprocidade será assinado hoje por Lula, diz Rui Costa