Economia

Demissões anunciadas caem pelo 4º mês seguido nos EUA

Por Nathália Ferreira Nova York - As principais empresas dos EUA reduziram pelo quarto mês consecutivo o ritmo de demissões anunciadas, colocando o número de cortes de empregos planejados no menor nível desde o início da recessão, em dezembro de 2007, segundo dados da empresa de recolocação Challenger Gray & Christmas. Os empregadores anunciaram 50.349 […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Por Nathália Ferreira

Nova York - As principais empresas dos EUA reduziram pelo quarto mês consecutivo o ritmo de demissões anunciadas, colocando o número de cortes de empregos planejados no menor nível desde o início da recessão, em dezembro de 2007, segundo dados da empresa de recolocação Challenger Gray & Christmas. Os empregadores anunciaram 50.349 cortes de vagas em novembro, 9,6% a menos que em outubro e 72% abaixo do nível de novembro de 2008. Os dados não são ajustados sazonalmente.

"Não incluindo qualquer choque inesperado na economia, parece que estamos fora de perigo em termos de reduções", disse John Challenger, executivo-chefe da empresa de recolocação. "Infelizmente, a segunda metade da equação do mercado de trabalho - contratação - ainda não mostrou sinais de retomada iminente."

Nos primeiros 11 meses de 2009, as grandes empresas anunciaram 1,24 milhão de demissões, já superando o total de 2008, de 1,22 milhão. A maior parte dos cortes ocorreu no primeiro semestre do ano e em diversos setores mais expostos à recessão. A pesquisa da Challenger inclui apenas uma pequena fração daqueles que perdem o emprego todo mês. Em setembro, por exemplo, 2,1 milhões de trabalhadores foram demitidos ou dispensados, de acordo com dados do governo. Outros 1,9 milhão deixaram o emprego voluntariamente. Naquele mesmo mês, 4 milhões de trabalhadores foram contratados. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

FMI aumenta previsão de crescimento do Brasil para 2025

Para vencedor do Nobel de Economia, China deve vencer guerra comercial contra os EUA

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 4,80% para 4,72% em 2025

Prêmio Nobel de Economia 2025 vai para trio que explicou como a inovação impulsiona o progresso