Economia

Demanda por voos domésticos cresce 11,2 % em fevereiro

Em janeiro, foi registrado recorde de passageiros em voos domésticos: 7,053 milhões


	Avião da TAM: oferta de lugares na aviação doméstica registrou queda de 0,5% e a taxa de ocupação subiu 8,5 pontos percentuais, chegando a 80,6%
 (Sergio Moraes/Reuters)

Avião da TAM: oferta de lugares na aviação doméstica registrou queda de 0,5% e a taxa de ocupação subiu 8,5 pontos percentuais, chegando a 80,6% (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 17h38.

São Paulo - A demanda por voos domésticos cresceu 11,2% em fevereiro em comparação a igual mês do ano passado, somando 6,040 milhões de passageiros, segundo levantamento divulgado hoje (20) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base nos dados das quatro maiores empresas brasileiras do setor: TAM, Gol, Azul e Avianca.

Em janeiro, foi registrado recorde de passageiros em voos domésticos: 7,053 milhões. A oferta de lugares registrou queda de 0,5% e a taxa de ocupação subiu 8,5 pontos percentuais, chegando a 80,6%.

O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, observou que o dinamismo no setor é reflexo do desempenho econômico. “Cresce sempre duas vezes mais do que o PIB [Produto Interno Bruto]”, apontou.

Na avaliação de Sanovicz, o resultado de fevereiro – mês, tradicionalmente, mais fraco por ter menos dias úteis – pode estar associado aos eventos corporativos que vem sendo antecipados por causa dos jogos da Copa do Mundo, em junho e julho, e das eleições, em outubro. Um levantamento mais preciso, no entanto, só deve ser divulgado em três meses ou no início do próximo semestre.

Em relação à participação de mercado no mês analisado, a TAM teve a maior parcela (37,86%), seguida pela Gol (36,83%), Azul (16,91%) e Avianca (8,39%).

Quanto aos voos internacionais, houve recuo de 6,2% na quantidade de passageiros transportados, totalizando 5,4 milhões de pessoas. Para Eduardo Sanovicz, os dados sinalizam que os consumidores estão optando por rotas mais curtas e econômicas por causa do câmbio. Em vez de viajar, por exemplo, para os Estados Unidos, os turistas estão preferindo viagens dentro do próprio continente.

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