Economia

Demanda global por petróleo permanece forte, diz Goldman Sachs

Números de maio a junho do Goldman Sachs sugerem que o crescimento na demanda por petróleo foi de 1,81 milhão de bpd no segundo trimestre

Goldman Sachs prevê que a demanda por petróleo crescerá em 1,60 milhão de bpd no segundo semestre (foto/Reuters)

Goldman Sachs prevê que a demanda por petróleo crescerá em 1,60 milhão de bpd no segundo semestre (foto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 10h48.

O Goldman Sachs disse que os dados para o período de maio a junho sugerem que a demanda global por petróleo permanece forte, impulsionada pelo crescimento econômico robusto.

"Os dados de Estados Unidos, Japão, Índia, China, Coreia do Sul, Brasil, México, Espanha e França, que respondem por 52 por cento da demanda global e têm correlação de 80 por cento para seu crescimento, implicam em um aumento de demanda global em junho de 1,54 milhão de barris por dia (bpd) na comparação anual", disse o banco em nota.

Conforme o Goldman Sachs, os números de maio a junho sugerem que o crescimento na demanda por petróleo foi de 1,81 milhão de bpd no segundo trimestre, acima do incremento de 1,55 milhão de bpd no trimestre imediatamente anterior, apesar da alta nos preços em um ano.

O Goldman Sachs prevê que a demanda por petróleo crescerá em 1,60 milhão de bpd no segundo semestre. A instituição estima o preço médio do Brent em 2017 em 52 dólares por barril, com crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) global de 3,7 por cento.

"Com a atividade recente e os níveis de demanda por petróleo surpreendendo positivamente, vemos os riscos de nossa previsão anual de crescimento de 1,63 milhões de bpd, já acima do consenso, como distorcida pelo lado altista", disseram os analistas do Goldman.

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