Economia

Demanda do consumidor por crédito cresce 11,7% em julho

No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, a demanda do consumidor por crédito caiu 6,2% ante o mesmo período do ano passado


	Notas de real: número de consumidores que buscaram crédito em julho apresentou alta de 11,7% em relação ao mês anterior
 (Stock.xchng/ Afonso Lima)

Notas de real: número de consumidores que buscaram crédito em julho apresentou alta de 11,7% em relação ao mês anterior (Stock.xchng/ Afonso Lima)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 12h49.

São Paulo - O número de consumidores que procuraram crédito no mês de julho subiu 11,7% na comparação com junho, segundo levantamento divulgado hoje (6) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Em relação a julho de 2013, houve recuo de 10,2%.

No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, a demanda do consumidor por crédito caiu 6,2% ante o mesmo período do ano passado.

As faixas salariais que mais buscaram crédito em julho foram as de até R$ 500 e as de R$ 500 a R$ 1 mil mensais (crescimento de 11,9% ante junho).

Consumidores que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil mensais e aqueles que recebem mais de R$ 10 mil por mês registraram 11,7% na demanda.

Quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por mês teve alta de 11,1%, e a faixa de renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil aumentou a demanda por crédito em 10,8%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da procura por crédito no mês passado tem relação com a menor quantidade de feriados, após um período de dias parados em função da Copa do Mundo.

Por outro lado, a queda registrada na comparação com 2013 tem ligação com a estagnação da economia, os juros mais altos e o crédito mais difícil, ressaltam os economistas.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresCréditoEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025