Economia

Demanda de empresas por crédito cai 5,4% em setembro

Na comparação com setembro de 2012, a demanda subiu 6,9%, mais puxada por dois dias úteis a mais em setembro deste ano


	Dinheiro: variação acumulada no ano da demanda das empresas por crédito passou de queda de 4% de janeiro a agosto para recuo 3% de janeiro a setembro
 (Getty Images)

Dinheiro: variação acumulada no ano da demanda das empresas por crédito passou de queda de 4% de janeiro a agosto para recuo 3% de janeiro a setembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 09h46.

São Paulo - A demanda de empresas por empréstimos teve a segunda queda mensal consecutiva em setembro, numa indicação de enfraquecimento da atividade produtiva ao longo do terceiro trimestre, informou a Serasa Experian nesta quarta-feira.

A procura de companhias por crédito caiu 5,4 por cento em setembro sobre agosto, quando já tinha recuado 4,2 por cento ante julho. Apesar disso, na comparação com setembro de 2012, a demanda subiu 6,9 por cento, mais puxada por dois dias úteis a mais em setembro deste ano.

Mais cedo, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) teve leve alta de 0,08 por cento em agosto sobre julho, após queda de 0,34 por cento em julho. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado.

Com este resultado, a variação acumulada no ano da demanda das empresas por crédito passou de queda de 4 por cento de janeiro a agosto para recuo 3 por cento de janeiro a setembro.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o terceiro trimestre foi marcado por "fortes oscilações da taxa de câmbio, elevações das taxas de juros e níveis de confiança empresariais menos expressivos".

A queda da busca das empresas por crédito em setembro foi concentrada nas micro e pequenas empresas, com recuo de 5,8 por cento em relação a agosto. A demanda por médias empresas teve oscilação mensal positiva de 0,1 por cento e nas grandes companhias houve crescimento de 1,3 por cento.

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