Economia

Demanda das empresas por crédito em julho tem alta de 7,2%

A expansão mais acentuada na busca por crédito na margem foi entre as micro e pequenas empresas, com alta de 7,6%


	Alta de 7,6%: a expansão mais acentuada na busca por crédito foi entre as micro e pequenas empresas
 (.)

Alta de 7,6%: a expansão mais acentuada na busca por crédito foi entre as micro e pequenas empresas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 12h24.

São Paulo - O maior número de dias úteis em julho na comparação com junho explica a alta de 7,2% na demanda das empresas por crédito no período, segundo pesquisa da Serasa Experian.

De acordo com a empresa, uma vez corrigida a distorção sazonal, o indicador teria registrado recuo de 2,1% no período, "refletindo as dificuldades do cenário econômico atual".

Já em relação a julho do ano passado, houve queda de 4,9% na procura das companhias por fontes de financiamento.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a demanda avançou 2,4% ante igual intervalo de 2014.

Na divisão por setores, o maior avanço na demanda por crédito em julho ante junho foi nos serviços (8,8%). Em seguida aparecem a indústria (6,1%) e o comércio (5,9%).

Na comparação anual, houve quedas nos três setores: indústria (-7,0%), comércio (-5,9%) e serviços (-3,3%).

Em relação ao porte da empresa, a expansão mais acentuada na busca por crédito na margem foi entre as micro e pequenas empresas, com alta de 7,6%.

No período, as grandes e médias tiveram alta mais tímida, de 0,4% e 0,1%, respectivamente. Já na análise por região, o crescimento mais expressivo na procura por crédito se concentrou no Norte (33,8%), seguido pelo Centro-Oeste (10,1%), Nordeste (8,7%) e Sul e Sudeste (5,4%).

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês