Economia

Delegação de empresários argentinos está em SP para ampliar negócios

Em 2011, a relação comercial do Brasil com a Argentina aumentou 20,2% em comparação a 2010

A comitiva de empresários argentinos é comandada pelo secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, e a secretária de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

A comitiva de empresários argentinos é comandada pelo secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, e a secretária de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 09h08.

Brasília – Um grupo de 580 empresários da Argentina está hoje (8) em São Paulo para um dia de reuniões comerciais. Eles participam da Rodada de Negócios Brasil–Argentina, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em pauta, discussões sobre investimentos mútuos nas áresa de alimentos, medicamentos, máquinas e equipamentos, autopeças, têxtil e químico.

As discussões ocorrem no momento em que a União Europeia e os Estados Unidos indicam retaliações ao governo argentino devido à expropriação da petrolífera YPF, administrada pela espanhola Repsol. Logo depois de anunciada a expropriação, autoridades argentinas vieram ao Brasil pedir o apoio do governo para manter os investimentos da Petrobras no país.

A comitiva de empresários argentinos é comandada pelo secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, e a secretária de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri, além da secretária de Relações Econômicas Internacionais do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cecilia Nahon. De acordo com as autoridades argentinas, o objetivo é renovar a estratégia para promover as exportações do país.

Em 2011, a relação comercial do Brasil com a Argentina aumentou 20,2% em comparação a 2010, atingindo US$ 39,6 bilhões e um excedente de mais de US$ 5,8 bilhões - em favor do Brasil. No mês passado, uma delegação da União Industrial Argentina (UIA) se reuniu com as autoridades daquele país e apelou para a necessidade de equilibrar o déficit na balança comercial.

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