Economia

Déficit em transações correntes no Brasil soma US$7,132 bi

Investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$5,362 bilhões no mês passado


	Banco Central: no acumulado em 12 meses encerrados em outubro, o déficit em conta corrente do país ficou em 3,67 por cento do Produto Interno Bruto 
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Banco Central: no acumulado em 12 meses encerrados em outubro, o déficit em conta corrente do país ficou em 3,67 por cento do Produto Interno Bruto  (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 10h25.

Brasília - O Brasil registrou déficit em transações correntes de 7,132 bilhões de dólares em outubro, o maior para esses meses, afetado pela balança comercial e remessas de lucros e dividendos, rombo que não foi coberto pelos investimentos estrangeiros produtivos.

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) ficaram em 5,362 bilhões de dólares no mês passado, em linha com o esperado.

Economistas consultados pela Reuters previam saldo negativo da conta corrente de 7 bilhões de dólares no mês passado e que o IED somaria 5,3 bilhões de dólares.

Ainda segundo o BC, no acumulado em 12 meses encerrados em outubro, o déficit em conta corrente do país ficou em 3,67 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O déficit nas transações correntes --que abrangem a importação e a exportação de bens e serviços e as transações unilaterais-- foi impactado pelo saldo negativo de 224 milhões na balança comercial, abalada, entre outros, pela fraca economia internacional. De janeiro a outubro, a balança acumula déficit de 1,833 bilhão de dólares.

Também pesou negativamente os elevados gastos líquidos de brasileiros no exterior, que em outubro ficaram em 1,780 bilhão de dólares, maior que a despesa de 1,536 bilhão em igual mês do ano passado.

As remessas de lucros e dividendos somaram 1,348 bilhão de dólares no mês passado, menor que os 2,355 bilhões de dólares remetidos em igual mês do ano passado.

Atualizado às 11h25

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraMercado financeiroPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi