Economia

Déficit comercial dos EUA aumentou 2,9% em maio

As exportações caíram 0,8%, até os US$ 188,6 bilhões, com relação a abril, afetadas por um dólar mais forte


	As exportações caíram 0,8%, até os US$ 188,6 bilhões, com relação a abril, afetadas por um dólar mais forte
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

As exportações caíram 0,8%, até os US$ 188,6 bilhões, com relação a abril, afetadas por um dólar mais forte (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 11h51.

Washington - O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou 2,9% em maio e ficou situado em US$ 41,9 bilhões, informou nesta terça-feira o Departamento de Comércio.

As exportações caíram 0,8%, até os US$ 188,6 bilhões, com relação a abril, afetadas por um dólar mais forte, enquanto as importações experimentaram uma leve queda de 0,1% até os US$ 230,5 bilhões.

O aumento do déficit na balança comercial de bens em US$ 1,2 bilhão, até os US$ 61,5 bilhões, com uma leve melhora do tradicional superávit de serviços em US$ 100 milhões, até os US$ 19,6 bilhões, contribuíram ao dado de maio.

Por setores, a queda das exportações de equipamentos de aviação e de outros bens manufatureiros foi o principal empecilho da balança comercial americana.

Pela primeira vez desde 1990, os Estados Unidos registraram um superávit comercial com o Canadá, devido a uma redução das importações de hidrocarbonetos desde seu vizinho e parceiro do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA) e o aumento do valor do dólar, que barateia as compras no exterior.

O déficit comercial na balança de bens com o México aumentou levemente em maio até os US$ 4.559 bilhões.

Do mesmo modo, o déficit comercial com a China cresceu até US$ 30.452 bilhões, devido a um aumento das importações provenientes do gigante asiático.

A situação econômica na União Europeia (UE) e um dólar mais forte frente ao euro levou às exportações do outro lado do Atlântico se reduzirem levemente até os US$ 23.444 bilhões.

Os Estados Unidos alcançaram um recorde de importações na seção de veículos e autopeças de automoção, até os US$ 29,5 bilhões.

Apesar do aumento do déficit comercial, o fato de que este siga se mantendo abaixo da média do primeiro trimestre do ano permite antecipar que não será um grande empecilho para o crescimento do PIB no segundo trimestre, segundo preveem os especialistas.

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