Economia

Decreto retira trava para entrada de dólar no país

O Ministério da Fazenda voltou atrás, nesta quarta-feira, no prazo para a cobrança de IOF sobre empréstimos externos


	Dólares: com isso toda operação com menos de 360 dias será tributada em 6% de IOF
 (Getty Images)

Dólares: com isso toda operação com menos de 360 dias será tributada em 6% de IOF (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 08h27.

Brasília - A alta do dólar nos últimos dias fez com que o governo começasse a retirar travas para a entrada da moeda no país. O Ministério da Fazenda voltou atrás, nesta quarta-feira, no prazo para a cobrança de IOF sobre empréstimos externos. Com isso toda operação com menos de 360 dias será tributada em 6% de IOF. A medida foi adotada em 2011 para conter a valorização excessiva do Real, que vinha preocupando o governo.

A taxação de IOF em operações externas foi anunciada em abril do ano passado para operações de até 360 dias. Quase uma semana depois o governo ampliou para 720 dias e em março deste ano chegou a três anos. Em junho, voltou para 720 dias e a partir desta quarta-feira passam a ser taxadas as operações com menos de 360 dias.

A medida foi tomada pelo governo, em 2011, para desestimular a tomada de crédito no exterior a prazos mais curtos e evitar que as empresas fizessem arbitragem de juros. Com o câmbio mais alto e a Selic mais baixa, a medida começa a ser retirada. As operações contratadas acima desse prazo, mas que forem liquidadas antecipadamente, também estão sujeitas ao pagamento de 6% do imposto. Além dessa medida para facilitar a entrada de dólar no país, o Banco Central, na terça-feira (04), ampliou para cinco anos o prazo para pagamento antecipado das exportações.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarGoverno DilmaImpostosIOFLeãoMinistério da FazendaMoedas

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética