Gasolina: estudo é feito com acompanhamento de representantes de fabricantes de carros e motos (Arquivo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2014 às 16h57.
Brasília - A decisão do governo sobre o aumento da mistura de etanol à gasolina dos atuais 25% para os 27,5% pretendidos pelo setor sucroalcooleiro deve demorar ainda cerca de três meses.
Neste período, serão realizados estudos pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para verificar se a ampliação da mistura é prejudicial aos motores dos carros e motos movidos exclusivamente a gasolina.
De acordo com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, este assunto não foi tratado na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) realizada nesta terça-feira,24, no Palácio do Planalto, com a participação da presidente Dilma Rousseff.
Lobão explicou que esta alteração não passa pelo Conselho, e que qualquer decisão só será tomada após a análise técnica.
O estudo é feito com acompanhamento e anuência dos representantes dos fabricantes de carros e motos, que atestarão se os veículos suportam a ampliação da mistura.
O governo quer ter o aval dos fabricantes automotivos para dar segurança ao consumidor que esta mistura não trará nenhum dano às peças, ao desempenho do veículo e à durabilidade do motor, além de não trazer maior impacto ao meio ambiente, por conta das emissões de gases.