FGTS: AGU atuou em conjunto com a Caixa Econômica Federal e o Banco Central na decisão que evita impacto nas contas (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de abril de 2018 às 20h42.
Brasília - A Advocacia Geral da União (AGU) obteve nesta quarta-feira, 11, uma vitória na Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em relação ao índice de remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O tribunal reconheceu a Taxa Referencial (TR) como referência para atualização dos saldos do FGTS, e não o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Conforme a AGU, que atuou em conjunto com a Caixa Econômica Federal e o Banco Central, a decisão evita um impacto de R$ 280 bilhões nas contas do FGTS.
"Em manifestação encaminhada aos ministros da Primeira Seção, a AGU lembrou que o uso da TR como índice de remuneração dos saldos das contas do FGTS está expressamente previsto na Lei nº 8.036/90", citou a AGU por meio de nota.
"Não cabe ao Poder Judiciário afastar a aplicação de determinado índice de correção monetária fixado pelo legislador. Se eventualmente for necessário adotar outro índice, compete ao Congresso Nacional deliberar sobre a matéria, espaço onde poderão ser sopesadas todas as variáveis (inclusive econômicas) e consequências de tal opção política", observou a AGU.