Empregos: o mês de fevereiro - quando foram criados 35,6 mil empregos - sinalizava antecipação da recuperação do indicador e destoou do movimento visto até então (BartekSzewczyk/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de abril de 2017 às 18h05.
Brasília - O coordenador de estatísticas do Ministério do Trabalho, Mario Magalhães, avalia que os dados de março não geraram surpresa e continuam indicando recuperação das condições do mercado de trabalho, já que a destruição de empregos está cada vez menos intensa.
Para o técnico, o mês de fevereiro - quando foram criados 35,6 mil empregos - é que sinalizava antecipação da recuperação do indicador e destoou do movimento visto até então.
"Em fevereiro, os números foram impactados positivamente pelo emprego no setor de serviços e o mês acabou antecipando de forma mais forte a tendência de recuperação que vivemos. Agora, o mês de março retoma o ritmo de recuperação que vínhamos vivendo no segundo semestre de 2016", disse o técnico.
Para Magalhães, "não há nenhum motivo para negativismo".
"Fevereiro antecipou uma tendência que março não confirmou, mas a tendência de recuperação continua."
O coordenador do Ministério do Trabalho explica que é possível falar que a recuperação continua com a observação dos dados que mostram que a economia tem fechado menos vagas que o observado há um ano.
Além disso, notou que alguns economistas do setor privado já preveem que é possível voltar à geração de empregos neste semestre.