Mural com ofertas de emprego: economistas esperavam que as primeiras solicitações subissem para 350 mil (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2013 às 12h39.
Washington - O número de norte-americanos solicitando novos pedidos de auxílio-desemprego diminuiu pela terceira semana consecutiva na última semana, na indicação mais recente de que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando força.
Outros dados nesta quinta-feira mostraram um aumento no custo da gasolina, o que empurrou os preços do produtor para cima no mês passado, mas a falta de pressões amplas nos preços dá ao Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, escopo para ainda manter sua política monetária acomodativa mesmo com o fortalecimento do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 10 mil, para 332 mil segundo dados ajustados sazonalmente, informou o Departamento do Trabalho. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as primeiras solicitações subissem para 350 mil.
A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 2.750, para 364.750, o menor nível em cinco anos --sugerindo firmeza nas condições do mercado de trabalho.
Em um segundo relatório, o Departamento do Trabalho divulgou que o seu Índice de Preços ao Produtor ajustado sazonalmente teve acréscimo de 0,7 por cento no mês passado, após avançar 0,2 por cento em janeiro.
Nos 12 meses até fevereiro, os preços subiram 1,7 por cento, o aumento mais rápido desde outubro após um ganho de 1,4 por cento no mês anterior.
Já o núcleo dos preços ao produtor nos 12 meses até fevereiro avançou 1,7 por cento, o menor aumento desde janeiro de 2011. O índice tinha subido 1,8 em janeiro.
Em outra divulgação nesta quinta-feira, o déficit em transações correntes dos Estados Unidos diminuiu no quarto trimestre, ajudado por aumento nas exportações de serviços e na renda vinda do exterior, segundo o Departamento do Comércio.
O déficit em transações correntes, que mede o fluxo de bens, serviços e investimentos que entram e saem do país, caiu para 110,4 bilhões de dólares, ante revisados 112,4 bilhões de dólares no terceiro trimestre.
Isso representou 2,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), inalterado ante o trimestre anterior.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que o déficit do quarto trimestre aumentasse para 112,8 bilhões de dólares em relação aos 107,5 bilhões de dólares previamente reportados para o terceiro trimestre.