Economia

Cymi Holding leva lote A em leilão de transmissão

Espanhola propôs deságio de 1,51%


	Eletricidade: o projeto deve levar 36 meses para estar concluído
 (REUTERS/Paulo Santos)

Eletricidade: o projeto deve levar 36 meses para estar concluído (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 11h54.

São Paulo - A espanhola Cymi Holding foi a única empresa a apresentar proposta pelo lote A do leilão 07/2014 realizado nesta sexta-feira, 9, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

A proposta de Receita Anual Permitida (RAP) apresentada pela Cymi foi de R$ 144,6 milhões, um deságio de 1,51% em relação ao valor máximo estabelecido pela agência reguladora, de R$ 146,817 milhões.

Vencedora, a Cymi disputava o lote A com a também espanhola Abengoa e com a Taesa. As duas empresas, contudo, não apresentaram propostas.

O lote A é considerado o lote mais importante do leilão, sendo formado por cinco linhas de transmissão e duas subsestações, divididas entre os estados da Bahia e do Piauí. O projeto deve levar 36 meses para estar concluído.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que nenhum proponente apresentou proposta pelo lote F. A única empresa habilitada para apresentar proposta pelo lote era a espanhola Abengoa.

O lote F, em Rondônia, é formado por quatro subestações e prazo de construção de 30 meses. A RAP estabelecida ficou em R$ 28,380 milhões.

Lote I

A CPFL Geração de Energia foi a vencedora da disputa pelo lote I do leilão. A companhia ofereceu uma proposta com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 10,836 milhões, o que representa um deságio de 32,59% em relação à RAP máxima de R$ 13,054 milhões estabelecida pela agência reguladora.

A espanhola Abengoa também apresentou proposta pelo lote, porém a oferta de uma RAP de R$ 15,917 milhões representou deságio de apenas 0,99%.

Como a diferença entre as duas propostas superou o limite estabelecido pelo edital do leilão, a disputa não foi sequer para a segunda fase. A Alupar, também habilitada para a disputa, não apresentou proposta.

O lote I, em São Paulo, conta com apenas uma subestação. Ela deve entrar em operação dentro de 30 meses e tem uma RAP associada de R$ 16,078 milhões. O lote J tem uma subestação, previsão de 24 meses de construção, e RAP máxima prevista de R$ 13,054 milhões.

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