Economia

Custo para construir fica 0,22% mais caro em outubro

Índice Nacional de Custo da Construção, calculado pela FGV, acumula, em 12 meses, alta de 6,68%

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27% (Divulgação)

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27% (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 12h15.

São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,20%, acima do resultado do mês anterior, de 0,14%. No ano, o índice acumula variação de 6,68% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,70%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. No índice referente a Mão de Obra, registrou-se variação de 0,16%. No mês de setembro, a taxa foi de 0,01%.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,23%, mesma taxa apurada no mês anterior. Os quatro subgrupos componentes apresentaram as seguintes taxas de variação: materiais para estrutura (0,21% para 0,28%), materiais para instalação (-0,19% para -0,20%), materiais para acabamento (0,55% para 0,23%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,21% para 0,59%).

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,42%, em setembro, para 0,34%, em outubro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,71% para 0,50%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,16%, em outubro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,01%. Em Belo Horizonte, foi registrada variação de 1,35%, por conta de reajustes espontâneos. Vale lembrar que novembro é a data base para as revisões salariais anuais na capital mineira.

Capitais

Quatro capitais tiveram aceleração: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em sentido oposto, Salvador, Recife e São Paulo tiveram desaceleração.

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