Economia

Custo de vida na Grande São Paulo tem alta de 6,59% em 2016

Em dezembro, o índice teve elevação de 0,45%, contra os 0,34% registrados em novembro

Placa com preço do tomate em feira livre no bairro da Mooca, em São Paulo (Nacho Doce / Reuters)

Placa com preço do tomate em feira livre no bairro da Mooca, em São Paulo (Nacho Doce / Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 12h17.

O custo de vida na região metropolitana de São Paulo encerrou 2016 com alta de 6,59%, segundo pesquisa divulgada hoje (1º) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

Em dezembro, o índice teve elevação de 0,45%, contra os 0,34% registrados em novembro. O resultado do ano está, no entanto, abaixo dos 11,56% verificados em 2015.

No acumulado do ano, puxaram a alta da inflação os setores de alimentação e bebidas, com elevação de 8,42%, e saúde e cuidados pessoais, com índice de 12,23%.

Em dezembro, o custo de vida teve a alta influenciada pelas altas em transportes (1,69%) e despesas pessoais (0,91%). Saúde e cuidados pessoais também registrou elevação acima do índice geral para o mês, 0,56%.

O índice de preços do varejo teve, ao longo de 2016, alta de 6,34%. Em dezembro, a elevação ficou em 0,29%. Os grupos saúde e cuidados pessoais e alimentação e bebidas tiveram aumentos de 9,43% e 11,86%, respectivamente. Educação registrou alta de 7,52% no acumulado do ano passado.

Dentro da categoria alimentos, alguns produtos tiveram inflação significativa, como o feijão carioca (47,66%), frutas (21,53%) e pescados (14,48%).

O Índice de Preços de Serviços teve elevação de 6,86% no acumulado de 2016 e de 0,76% em dezembro.

Acompanhe tudo sobre:Custo de vidaEstado de São PauloPreçosSão Paulo capital

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje