Economia

Custo de vida em SP cresce 0,61% em maio, diz Dieese

O porcentual de variação do ICV em maio praticamente dobrou quando comparado ao mês de abril, quando o avanço foi de 0,31%


	Segundo a pesquisa, o grupo Saúde avançou 2,47%, contribuindo com 0,35 pontos porcentuais no resultado da inflação de maio
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Segundo a pesquisa, o grupo Saúde avançou 2,47%, contribuindo com 0,35 pontos porcentuais no resultado da inflação de maio (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 15h30.

São Paulo - O custo de vida no município de São Paulo avançou 0,61% na passagem de abril para maio, informou nesta segunda-feira, 10, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O porcentual de variação do ICV em maio praticamente dobrou quando comparado ao mês de abril, quando o avanço foi de 0,31%.

Segundo a pesquisa, o grupo Saúde avançou 2,47%, contribuindo com 0,35 pontos porcentuais no resultado da inflação de maio. O aumento foi registrado nos seguintes subgrupos: Assistência médica (2,60%) e Medicamentos e produtos farmacêuticos (1,94%).

No subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos o reajuste foi de 1,94%. O grupo já soma alta de 5,50% no último bimestre, já que em abril já havia sido elevado.

Os grupos Habitação e Alimentação também registraram alta, com 0,92% e 0,22%, respectivamente. No caso da habitação, todos os três subgrupos registraram aumentos: Locação, Impostos e Condomínio (0,75), Operação (1,16) e Conservação (0,43).

Já no grupo Alimentação, apenas o subgrupo Fora do Domicílio teve aumento (1,18%). Os outros dois, In natura e Semielaborados e Indústria da Alimentação tiveram quedas leves: 0,04% e 0,02%, respectivamente. Os produtos in natura e semielaborados tiveram variações positivas e negativas.

Entre as positivas estavam, por exemplo, limão (17,79%), batata (8,57%) e feijão (5,31%). Nas negativas, o pimentão teve forte queda de 15,22% e o tomate - que devido a elevação de preços registrada no início do ano virou símbolo da alta dos preços - teve queda de 11,39% em maio.

Somados, esses três grupos - Saúde, Habitação e Alimentação - têm elevação de 0,62 ponto porcentual no ICV.

Por outro lado, os grupos Equipamento Doméstico e Transporte tiveram queda de 0,93% e 0,19%, respectivamente. O subgrupo Móveis, dentro de Equipamentos domésticos, teve queda de 3,33%, seguido por Rouparia (0,68%) e Utensílios Domésticos (0,16%). O grupo Eletrodomésticos teve alta de 0,66%.

No grupo Transportes, o individual teve queda de 0,28%, influenciado principalmente pela queda de 0,73% no preço dos combustíveis. O transporte coletivo se manteve estável. Segundo comunicado emitido pelo Dieese, nos últimos 12 meses - de junho de 2012 a maio de 2013 -, o ICV teve aumento de 6,87%.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCusto de vidaInflaçãoMetrópoles globaisSão Paulo capital

Mais de Economia

Brasil se destaca entre emergentes, mas fiscal exige atenção, diz CEO do Barclays na América Latina

Preço da gasolina nos postos cai menos que a metade do projetado com redução da Petrobras

Balança comercial tem superávit de US$ 5,9 bi em junho; governo reduz projeção de saldo positivo

STF ajuda a fortalecer as instituições, diz Haddad sobre IOF