Economia

Custo de dívida de 3 anos é o menor desde janeiro na Itália

Expectativas de uma política monetária mais frouxa na zona do euro levaram investidores a aceitar mais risco em troca de retornos maiores


	Itália: endas de dívida recente viram os custos de empréstimo voltarem para níveis vistos antes da eleição de fevereiro
 (Giuseppe Cacace/Getty Images)

Itália: endas de dívida recente viram os custos de empréstimo voltarem para níveis vistos antes da eleição de fevereiro (Giuseppe Cacace/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 10h46.

Milão - Os custos de dívida de três anos da Itália caíram para o menor nível desde janeiro no leilão realizado nesta quinta-feira, à medida que expectativas de uma política monetária mais frouxa na zona do euro levaram investidores a aceitar mais risco em troca de retornos maiores.

Vendas de dívida recente viram os custos de empréstimo da Itália voltarem para níveis vistos antes da eleição de fevereiro, na qual nenhum partido conquistou assentos suficientes para governar, levando a um prolongado entrave político que continua sem resolução.

A Itália vendeu uma quantidade total de 7,2 bilhões de euros na venda de três títulos, na comparação com a meta de 5,5 bilhões de euros a 7,5 bilhões de euros.

"No geral, o leilão foi OK, eles venderam o máximo para três anos e a proporção demanda/oferta foi levemente melhor", afirmou o estrategista de taxas do DZ bank Christian Lenk, acrescentando que a demanda para títulos de 15 anos foi mais fraca.

Roma vendeu 4 bilhões de euros em novos títulos de três anos, a 2,29 por cento, abaixo da taxa de 2,48 por cento paga na venda de meados de março.

Os rendimentos para o vencimento de três anos subiram em março depois que a eleição inconclusiva na Itália deixou os partidos políticos do país ainda sofrendo para formar um novo governo.

A taxa demanda/oferta para o título de três anos ficou em 1,40 ante 1,28 no mês passado, enquanto a demanda pelos títulos de 15 anos ficou 1,32 vez maior do que a quantidade ofertada.

O Tesouro também vendeu 1,67 bilhão de euros em títulos de 15 anos a 4,68 por cento, abaixo da taxa de 4,90 por cento em meados de março, além de 1,5 bilhão de euros em notas de cinco anos com taxas variáveis.

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