Economia

Custo da energia eleva preços ao produtor da zona do euro

Preços ao produtor no bloco subiram mais rápido do que o esperado em julho uma vez que os custos da energia aumentaram pela primeira vez em cinco meses


	Torre de transmissão: preços da energia subiram 0,8%, ritmo mais rápido desde janeiro, mas desaceleração na inflação ao consumidor em agosto permitirá que o BCE mantenha os juros baixos
 (Wikimedia Commons)

Torre de transmissão: preços da energia subiram 0,8%, ritmo mais rápido desde janeiro, mas desaceleração na inflação ao consumidor em agosto permitirá que o BCE mantenha os juros baixos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 08h19.

Bruxelas - Os preços ao produtor na zona do euro subiram mais rápido do que o esperado em julho uma vez que os custos da energia aumentaram pela primeira vez em cinco meses, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, mas as fracas pressões inflacionárias apresentam pouca ameaça à política de taxas de juros baixas do Banco Central Europeu.

Os preços nos portões das fábricas dos 17 países que usam o euro subiram 0,3 por cento em julho na comparação mensal, o salto mais forte desde janeiro, informou a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Isso superou as expectativas do mercado de aumento de 0,1 por cento.

Os preços haviam ficado estáveis em junho.

Os preços da energia na zona do euro subiram 0,8 por cento, o ritmo mais rápido desde janeiro, mas uma desaceleração na inflação ao consumidor em agosto permitirá que o Banco Central Europeu mantenha os juros baixos, disseram economistas.

O BCE realizará sua reunião regular mensal para definir a taxa na quinta-feira, e pesquisa da Reuters junto a 60 economistas mostrou que o banco deverá manter os juros e deixá-los assim até pelo menos 2015.

A expectativa é de que a inflação permaneça sob controle por um período prolongado de tempo e abaixo da meta do BCE de perto, mas abaixo, de 2 por cento.

A Eurostat informou na semana passada que os preços ao consumidor em agosto subiram 1,3 por cento na base anual, ante 1,6 por cento em julho, devido principalmente à queda nos preços da energia.

No ano até julho, os preços ao produtor subiram 0,2 por cento após crescimento de 0,3 por cento em junho. Os preços nas fábricas atingiram mínima de quatro anos de -0,2 por cento em abril.

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