Pedreiros: as obras iniciadas a partir de novembro do ano passado passaram a contar com o benefício da redução no recolhimento da contribuição previdenciária de 20% para 2% (Germano Luders)
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 14h14.
São Paulo - Fora do período de reajustes salariais dos trabalhadores, que têm base em maio, e sem muitas alterações significativas nos preços dos materiais, as empresas do setor da construção civil no estado de São Paulo tiveram, em janeiro, uma situação de quase estabilidade nos valores gastos com o andamento das obras.
O Custo Unitário Básico (CUB) subiu apenas 0,05% sobre dezembro, passando para R$ 1.100,08 por metro quadrado.
No acumulado de 12 meses, houve alta de 7,36%.
Essa variação, no entanto, refere-se aos empreendimentos não incluídos na desoneração da folha de pagamento.
Ou seja, as obras iniciadas a partir de novembro do ano passado passaram a contar com o benefício da redução no recolhimento da contribuição previdenciária de 20% para 2%. Já o valor do CUB desonerado indica uma alta de 0,05%, com o valor do metro quadro em R$ 1.024,54.
De acordo com o levantamento feito em conjunto pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), os custos com mão de obra tiveram leve alta de 0,03% sobre o mês anterior.
Em relação aos engenheiros, a correção alcançou 0,52%, enquanto os materiais de construção foram reajustados em 0,04%.