Economia

Custo da construção civil tem alta suave

Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado teve alta de 0,44% em fevereiro, o que representa decréscimo em relação a janeiro


	Consumidor faz compras em loja de materiais de construção: apesar do índice subir com menos intensidade, ficaram bem mais caros os materiais, equipamentos e serviços
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Consumidor faz compras em loja de materiais de construção: apesar do índice subir com menos intensidade, ficaram bem mais caros os materiais, equipamentos e serviços (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 10h09.

São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) teve alta de 0,44% em fevereiro, o que representa decréscimo em relação a janeiro quando houve uma elevação de 0,70%.

Esse resultado reflete o término das negociações salariais em Belo Horizonte que puxou para baixo o custo médio nacional da mão de obra, com variação de 0,22% ante 1%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, nos dois primeiros meses deste ano, o INCC-M acumula elevação de 1,14% e, em 12 meses, 8%.

Apesar do índice subir com menos intensidade, ficaram bem mais caros, no período, os materiais, equipamentos e serviços com alta de 0,68% ante 0,37%.

No ano, essa classe de despesas acumula alta de 1,06% e, em 12 meses, 6,40%.

Em fevereiro, entre os aumentos houve destaque para os serviços com preços 1,05% em média acima dos encontrados em janeiro.

Um dos itens que mais pesaram no orçamento das obras foram as refeições prontas no local de trabalho com elevação de 1,53% ante 0,32%.

Já a mão de obra teve correção de 1,22% no acumulado do primeiro bimestre e aumentou 9,51% em 12 meses.

Das sete capitais, apenas Belo Horizonte teve decréscimo, passando de 4,21% para 0,38%.

Nas demais ocorreram as seguintes oscilações: Salvador (de 0,54% para 0,64%), Brasília (de 0,12% para 0,29%), Recife (de 0,22% para 0,41%), Rio de Janeiro (de 0,18% para 0,42%), Porto Alegre (de 0,49% para 0,83%) e São Paulo (de 0,19% para 0,36%).

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