Economia

Cuba aumentará o combustível em 500% a partir de 1º de março

O aumento da gasolina tem causado grande preocupação na população, que espera um aumento dos preços no país

A autoridade disse nesta quarta-feira que o mau funcionamento cibernético foi resolvido (YAMIL LAGE / Colaborador/Getty Images)

A autoridade disse nesta quarta-feira que o mau funcionamento cibernético foi resolvido (YAMIL LAGE / Colaborador/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 16h52.

O aumento da gasolina em Cuba em mais de 500% entrará em vigor na sexta-feira, 1º de março, um mês após a data inicialmente prevista, informou o Governo nesta quarta-feira, 28.
Vladimir Regueiro, ministro das Finanças e dos Preços, também ratificou a partir de sexta-feira o aumento de 25% nas tarifas de eletricidade para os setores de maior consumo, como parte de uma bateria de medidas anunciadas em dezembro para 2024 com o objetivo de reduzir o déficit fiscal do país.

"A partir de 1º de março será implementada a medida de atualização dos preços de varejo dos combustíveis e aumento de 25% na tarifa de energia elétrica para clientes que consomem mais de 500 quilowatts/hora", publicou o jornal Granma em seu site, atribuindo a informação ao ministro.

O aumento da gasolina tem causado grande preocupação na população, que espera um aumento dos preços no país.

Filas longas

Em janeiro, houve aglomerações e longas filas nos postos de gasolina, antes de o governo adiar a sua entrada em vigor, alegando "um incidente de cibersegurança em sistemas informáticos".

Nessa mesma semana, foi demitido o ministro da Economia, Alejandro Gil, um dos políticos mais destacados da ilha até então e que tinha admitido que o governo não poderia continuar subsidiando os combustíveis.

A autoridade disse nesta quarta-feira que o mau funcionamento cibernético foi resolvido.

Cuba enfrenta uma crise crônica de combustíveis, que se agravou em abril de 2023. O presidente Miguel Díaz-Canel a atribuiu ao descumprimento dos compromissos por parte dos países que fornecem petróleo à ilha porque enfrentam "uma situação energética complexa".

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