Economia

Críticas não mudarão política econômica, diz Palocci

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse nesta segunda-feira (26/5), em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que é natural o debate sobre crescimento e de combate à inflação. Segundo o ministro, "é natural, neste momento, que se pergunte quanto tempo será necessário para dobrar de vez a inflação e criar condições […]

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 21h01.

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse nesta segunda-feira (26/5), em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que é natural o debate sobre crescimento e de combate à inflação. Segundo o ministro, "é natural, neste momento, que se pergunte quanto tempo será necessário para dobrar de vez a inflação e criar condições para um crescimento maior, mas é preciso lembrar que saímos de um momento de crise aguda, de inflação alta e de grande risco-Brasil".

O ministro reiterou que as críticas não mudarão a política econômica do Governo Lula, "nem mesmo aquelas vindas de dentro do próprio Governo". E disse não considerar as declarações do vice-presidente José Alencar como críticas: "São colocações feitas com muito sal. Não o vi chamar o Banco Central de incompetente, mas reclamar dos juros e do mercado".

Palocci, que é médico, comparou: "As pessoas gostam de falar mal do remédio e não da doença". E acrescentou: "Parece até que o governo faz juros altos porque gosta, mas estamos diante de uma doença grave, que é a inflação". Ele lembrou que no ano passado, projetada para 2003, a inflação passava de 30%.

"O Banco Central responde à pressão da inflação, e não da política", afirmou. "O BC do nosso governo já é autônomo", disse o ministro durante entrevista.

Para o ministro, "ainda há muita remarcação de preço, ainda existem negociações considerando inflação passada e não presente. Se não houver uma ação dura neste momento nós vamos reproduzir a inflação e ela poderá crescer desordenadamente. Isso nós não vamos permitir". As informações são da Agência Brasil.

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