Economia

Crescimento robusto da China mostra sinais de fadiga

Produção industrial, o investimento, as vendas no varejo e o comércio externo cresceram menos do que o esperado no mês passado

Produção industrial chinesa aumentou 6,4 por cento em julho em relação ao ano anterior, o ritmo mais lento desde janeiro (Nelson Ching/Bloomberg)

Produção industrial chinesa aumentou 6,4 por cento em julho em relação ao ano anterior, o ritmo mais lento desde janeiro (Nelson Ching/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 08h56.

Pequim - O forte crescimento econômico da China mostrou sinais visíveis de cansaço em julho à medida que os custos de empréstimos subiram e o mercado imobiliário esfriou, embora os níveis de atividade permanecessem sólidos no geral.

A produção industrial, o investimento, as vendas no varejo e o comércio externo cresceram menos do que o esperado no mês passado, depois que a segunda maior economia do mundo apresentou desempenho surpreendentemente forte no primeiro semestre, adicionando combustível para recuperação global.

Mas os economistas não esperam qualquer desaceleração forte, com o governo interessado em garantir a estabilidade antes da remodelação da liderança do Partido Comunista.

"O resultado é que tanto a procura externa como a doméstica parecem ter abrandado no início do terceiro trimestre", disse Julian Evans-Pritchard, economista da China na Capital Economics.

A produção industrial aumentou 6,4 por cento em julho em relação ao ano anterior, o ritmo mais lento desde janeiro, segundo dados do governo divulgados nesta segunda-feira. Analistas entrevistados pela Reuters previram que a produção cresceria 7,2 por cento.

Já as vendas no varejo cresceram 10,4 por cento em julho, em relação aos 11 por cento de junho e previsões de aumento de 10,8 por cento. Mas enquanto as vendas de carros permaneceram sólidas, as montadoras reduziram a produção.

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