Economia

Crescimento permitirá criação de empregos, diz ministro

O ministro Brizola Neto afirmou esperar que a criação de empregos na indústria em 2013 se reflita sobre toda a cadeia produtiva


	O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Brizola Neto: "O Brasil não é uma ilha e também sofre os efeitos da crise internacional"
 (Elza fiúza/ABr)

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Brizola Neto: "O Brasil não é uma ilha e também sofre os efeitos da crise internacional" (Elza fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Brizola Neto, afirmou nesta sexta-feira que a retomada do crescimento da economia vai permitir a criação de 2 milhões de empregos em 2013.

O ministro citou informações do Ministério da Fazenda e projeções de mercado segundo as quais a economia já roda a uma taxa de 3% a 4%. "Temos plena convicção de que um modelo que aposta no investimento, na produção e na competitividade vai garantir a retomada do crescimento econômico e uma geração de empregos semelhante aos anos anteriores à crise, a casa dos 2 milhões", afirmou.

Segundo o ministro, a criação de empregos na indústria neste ano deve puxar toda a cadeia produtiva. O setor de serviços também deve criar empregos, com a proximidade dos grandes eventos esportivos, afirmou. Brizola Neto citou que as medidas adotadas pelo governo para impulsionar a economia deram confiança ao mercado - como a redução da tarifa de energia elétrica, a queda da taxa básica de juros, a redução do custo do capital e as desonerações tributárias.

O ministro minimizou o fato de que o mercado de trabalho teve, em termos de saldo líquido, o pior ano desde 2009, com criação de 1,3 milhão de postos de trabalho. Segundo ele, o Caged não contabiliza os empregos temporários, que também são relevantes no País. "O Brasil não é uma ilha e também sofre os efeitos da crise internacional", admitiu.

Ele citou, porém, que a taxa de desemprego continua baixa e, em algumas regiões metropolitanas, a situação é de pleno emprego. O ministro disse que a aposta do governo no trabalho e na produção, no lugar do arrocho fiscal e da ortodoxia econômica, criou condições para que a economia brasileira seja cada vez mais competitiva.

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